sábado, 25 de agosto de 2012

E voltamos à época da colonização

Sim, voltamos à época da colonização.
O que acontece no Brasil hoje é idêntico a o que acontecia há 512 anos, quando os colonizadores portugueses chegaram por aqui, só que em proporções diferentes.
Os personagens não são mais os mesmos. Os colonizadores agora chamam-se políticos, e os índios,  cidadãos brasileiros. Mas a política de exploração permanece a mesma.
É só você parar e pensar.
Hoje não se dão mais espelhos - dão bolsas: Bolsa Família, Bolsa Escola, Cheque Cidadão.
Não se derruba mais madeira para levá-la a Portugal e usá-la para construir as mansões e palácios da realeza portuguesa. Agora cobram uma porcentagem mensal do seu salário (sem mencionar o imposto de renda) que teoricamente deveria ser usada para a manutenção e melhoria do Brasil, mas que o cidadão não usufrui e sequer vê um uso devido desse dinheiro.
Os jesuítas, aqueles que vinham catequizar os índios, hoje chamam-se professores, que "ensinam" em um sistema educacional falido, tentando ensinar índios a serem engenheiros ou qualquer coisa diferente de índios.
Os escravos africanos, trazidos um tempo depois para ajudar a construir esse país, ainda estão por aqui. Quer dizer, seus descendentes. E olha que interessante: além de serem considerados livres por lei em 1888, em 2000, 112 anos depois, eles passaram a ter garantidas exclusivamente a eles, também por lei, uma porcentagem das vagas nas universidades públicas.
Na época da colonização, os índios assistiam a todo o desmatamento e a exploração do seu ouro e riquezas naturais pelos portugueses, creio, sem sequer se darem conta do que de fato estava por trás. Hoje, os cidadãos brasileiros assistem à exploração e o mau uso do seu dinheiro pela TV, vivem no dia-a-dia as consequências disso, e muitos ainda sequer sabem o que está por trás.
Curioso como 512 anos depois, voltamos à época de nossa colonização. Aliás, analisando bem, acho que nunca saímos dessa época.
É o que eu penso.

Fiquem bem.
Rodolfo Roger                                                                              

domingo, 4 de setembro de 2011

My interpretation (minha opinião)


Hoje tem a Parada Gay em Cabo Frio! Só se fala nisso na Região dos Lagos. Aliás, o movimento gay tem tido um grande espaço na mídia. É nova onda no Brasil, assim como o sertanejo.
Os homosexuais pedem por igualdade de direitos e tratamento. Mas gente, vocês acham que a Parada Gay tem mesmo o intuito de protestar e reinvindicar qualquer coisa que seja? Todos, eu disse, todos os meus amigos homossexuais dizem que vão a esse evento pra zoar e pegar alguém. Até quem não é homossexual participa da brincadeira.
Se o objetivo da Parada Gay é igualdade de direitos, por que não a fazem de uma forma dirigida às autoridades competentes para cuidar dos interesses e das reinvidicações feitas pelos seus participantes, em vez de colocá-la no calendário anual de eventos da cidade? Isso tira totalmente a credibilidade (se há alguma) do movimento.
O fato é que a Parada Gay é um carnaval fora de época; um pretexto para pessoas de um determinado gurpo zoarem e se pegarem livremente.
Essa é a minha opinião. 

domingo, 5 de setembro de 2010

Se a gente nunca mais se vir (I love you)

        
Fiz essa letra depois de um telefonema da minha amiga Aline Machado. 


"Se a gente nunca mais se ver
espero que você se lembre
do quanto eu gosto de você
e de como a gente foi alegre.

Se a gente nunca mais se ver
me perdoe por não estar tão perto.

Se a gente nunca mais se ver
espero que o tempo volte
Pra quando eu conheci você
qualquer lugar bonito, qualquer dia de sorte.

Se a gente nunca mais se ver,
tanto faz, não me importa se não estou certo.
Se a gente nunca mais se ver
me perdoe por não estar tão perto.

Mas quase sempre eu lembro
dos dias que a gente não ficou tão junto.
Me dá vontade de voltar o tempo atrás
nem que seja um minuto

Se a gente nunca mais se ver,
tanto faz, não me importa se eu não estou certo.
Se a gente nunca mais se ver
me perdoe por não estar tão perto.

Se a gente nunca mais se ver
que a vida ainda fique em cores
Como a televisão na sua sala,
como o vento que distorce as flores

Se a gente nunca mais se ver
não se assuste se acaso eu ficar disperso
Se a gente nunca mais se ver
me perdoe, por favor, por não estar tão perto.


Mas quase sempre eu lembro
dos dias que a gente não ficou tão junto.
Me dá vontade de voltar o tempo atrás
nem que seja um minuto.

Se a gente nunca mais se ver,
tanto faz, não me importa se não estou certo.
Se a gente nunca mais se ver
me perdoe por não estar tão perto."

Fiquem bem.





sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Aos amigos e fãs (and everyone else)


Pessoal, venho comunicar oficialmente a todos vocês que não faço mais parte da banda Nebulosa.
É uma história muito longa que se resume, ou melhor, que se conclui na minha saída. Os motivos são muitos e muito meus. Isso sem falar que se fossem ditos aqui, certamente virariam discussão e passatempo para alguns.
Mas obrigado a todos por esses oito anos cantando e tocando. Obrigado pelo carinho. Vocês fazem parte dos melhores dias da minha vida.
De qualquer forma, não estou mais na Nebulosa, o que não tem nada a ver com parar de cantar. Aguardem o projeto O Drástico Fantástico e os hits inéditos de Rodolfo Roger. Qualquer coisa, é só vir comigo no Twitter www.twitter.com/rodolforoger ou acompanhar as novidades aqui no blogger mesmo. 

Abraços e fiquem bem!
Rodolfo Roger.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

anthem (mas não tem justificativa)

Desta vez vou escrever sobre um vídeo que recebi na semana passada por e-mail: o vídeo da Vanusa cantando o Hino Nacional Brasileiro. Não sei se vocês já viram. Está no youtube. Vejam: www.youtube.com/watch?v=6w9MpztV4gk. Eu já tinha ouvido alguns comentários sobre esse vídeo anteriormente, mas nunca me lembrava ou me interessava em procurá-lo, até que um amigo me mandou o link. Trata-se de uma solenidade política, onde em determinado momento a Vanusa canta o Hino Nacional Brasileiro, acompanhada de um violonista. Nada a falar do violonista, a não ser o violão com conexão MIDI e som de piano elétrico. A Vanusa me pareceu um pouco desconfortável com o tom e com a letra, tanto que se confunfiu um pouco com as palavras. Fiquei com a impressão, ao final do vídeo, que ela nunca tinha ouvido o hino anteriormente e que estava desconfortável simplesmente por estar cantando. Mas convenhamos, o Hino Nacional Brasileiro não é tão simples de se cantar. Além de ser natural o nosso cérebro "apagar" as informações que não usamos frequentemente. Isso acontece com qualquer coisa: com letras de música, números de telefone, nomes de pessoas.

Não, não estou defendendo e tampouco justificando o erro vergonhoso da Vanusa. Primeiramente porque não há justificativa para uma apresentação mal preparada. Nem a falta de tempo, nem o desconhecimento. Se você se propôs a fazer algo, você tem que fazê-lo bem. Segundo porque seria o esperado que todos os brasileiros soubessem cantar o Hino Nacional, mas como nem todos o sabem ... E é esse o ponto onde eu quero chegar.

Se há uma coisa que eu aprendi é que não se deve julgar o erro alheio, especialmente se você sabe que pode cometer o mesmo erro. Como acabei de dizer, nem todos sabem cantar o Hino Nacional Brasileiro, e posso garantir que muitos daqueles que assistiram ao vídeo e caçoaram do erro da Vanusa, certamente pesquisaram a letra do hino no Google porque também não sabiam. Estou certo ou errado? Isso, sem mencionar aqueles que até "sabem" cantar, mas não têm ideia do que o hino significa e mal conseguem pronunciar as palavras.
O que eu quero dizer é o seguinte: de que adianta expor o erro da Vanusa, intitulá-lo como "vergonha nacional", se a verdade é que grande parte dos brasileiros não sabe cantar o hino? Quer apostar? Pergunte, pois, a algumas pessoas nas ruas se elas sabem cantar o Hino Nacional Brasileiro, ou se elas sabem ao menos o que é o "brado retumbante" ou o que quer dizer "florão da América". Sem sombra de dúvidas, a maioria esmagadora vai dizer que não. Mas se você não quiser ter esse trabalho, apenas dê uma olhada esse vídeo e vai ver que eu tenho razão: www.youtube.com/watch?v=xiLB1kQeGik.
Agora, pergunte a essas mesmas pessoas se elas conhecem a música Festa no Ap, do Latino, ou sabem cantar ou dançar o créu. A palavra "sim" será unânime.
Pergunte a alguns estudandes do Ensino Médio se eles sabem por que desfilam no dia sete de setembro e muitos lhes dirão que é para ganhar pontos em alguma matéria.
Então, caros leitores, o problema não é a Vanusa ou qualquer que tenha sido a razão que a fez errar a letra do Hino Nacional Brasileiro. O problema é mais amplo. São os brasileiros que mal conhecem a própria história, que mal sabem (ou não sabem) cantar o hino do próprio país, que falam português sem nem saber o porquê, muitas vezes por não se interessarem mesmo.
Com que propriedade as pessoas condenam o erro da Vanusa, enquanto grande parte da população sabe que cometeria o mesmo erro? Quantos dos que caçoaram dela, de fato, sabem cantar o hino?


Por fim, até que o erro da Vanusa teve seu lado positivo, pois certamente levou muitos pensarem e, quem sabe, pesquisarem sobre o assunto.

Fiquem bem.
Rodolfo Roger


terça-feira, 30 de junho de 2009

laughing with (ideias e emoções que me vêm)

Papel, caneta, agenda, gravador, violão ... essas são coisas que eu deveria sempre levar na mochila. Ideias, às vezes, são apressadinhas. Passam como mosquitos e nem sempre me esperam. Por um outro lado, elas às vezes demoram a surgir. E vezes e vezes elas não me vêm da forma que eu esperava.

Mas enfim ...

Tenho pensado muito sobre meus dias e muitas ideias vão surgindo. Algumas drásticas, outras fantásticas. Um projeto musical para esse ano paralelo à Nebulosa. Aliás, paralelo a tudo. Não sei se esse será mais drástico ou fantástico, mas vai ser. É uma ideia que eu tenho há algum tempo. Estou cansado da mesmice e da chatice musical. São sempre as mesmas coisas, as mesmas músicas, os mesmos modismos, alguns desses até criados por nós mesmos (Nebulosa). Devo muito a essa cidade, mas preciso de músicas e músicos que me emocionem. Poucas coisas me emocionam aqui hoje em dia. Nem as letras, as companhias, as bocas, os acordes. Algumas lembranças sim. Vou pra Inglaterra.
Por falar em emoções, há tempos não me emocionava tanto quanto no show do Rei. Embora não tenha ido ao Maracanã, confesso a vocês que não consegui conter as lágrimas ao ouvir Detalhes. Essa música me emociona muito. Como gostaria de tê-la feito. Outra vez, também.A intervenção surpresa do Tremendão no (que nem é mais tão surpresa assim) me lembrou a aparição do meu amigo Vinícius Baroni no nosso último show.
Das ideias, além do projeto, posso dizer que vou cantar com o Leoni no palco da MPB FM em Agosto e com Suzana Pequeno num tributo a Michael Jackson no Teatro Municipal de Araruama. Quero cantar Beat it e Tiago Resende faz questão de tocar o solo. Talvez o Eliézer.
Também estou terminando uma nova música; o meu mais novo hit nacional. Chama-se Ainda. Essa música terá uma parte (provavelmente o refrão) em inglês ou francês, e vou contar com a participação da minha amiga Walerie Gondim. Aguardem.
Na semana passada terminei Versos de refrão. Aguardem também.
É isso.


Fiquem bem.
Rodolfo Roger



quarta-feira, 17 de junho de 2009

rainbows (o arco-íris de palavras)

cor, do latim colorem e do grego chrôma. Do latim herdou-se o lexema que deu origem à palavra cor em diversos idiomas. Com o radical grego contruiram-se palavras como cromoterapia. Cor é a "percepção provocada pela ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo ótico, impressões para o sistema nervoso", segundo o wikipedia; "impressão que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista", segundo o dicionário online ww.priberam.pt.

As cores têm, na verdade, mais utilidade do que percebemos. Usamos as cores para representar emoções, ocasiões, diferenças entre sexo. Por exemplo, azul para os meninos e rosa para as meninas; o hábito de usar roupas pretas em caso de falecimento para representar pesar; verde para o que for relacionado à ecologia.
Cotidianamente, usamos as cores em metáforas para ilustrar sentimentos e acontecimentos. Se o momento não é bom, dizemos que a coisa está preta (há quem considere essa expressão racista). Entretanto, se estamos felizes, dizemos que está tudo azul (expressão um tanto poética). Se tiramos uma boa nota em um exame, dizemos que tiramos uma nota azul. O curioso é que nos países de língua inglesa, o azul é usado para expressar coisas tristes. Então, se você estiver na Inglaterra, por exemplo, e disser que está tudo azul, todos pensarão que você está triste. Daí a origem do nome "blues" para o estilo musical, já que o blues é originalmente um estilo triste.
Há certamente uma série de outras expressões nas quais usamos as cores, mas vou deixar pra vocês colocares nos comentários. São 6h da manhã e preciso dormir.
Fiquem bem.
Rodolfo Roger