terça-feira, 30 de junho de 2009

laughing with (ideias e emoções que me vêm)

Papel, caneta, agenda, gravador, violão ... essas são coisas que eu deveria sempre levar na mochila. Ideias, às vezes, são apressadinhas. Passam como mosquitos e nem sempre me esperam. Por um outro lado, elas às vezes demoram a surgir. E vezes e vezes elas não me vêm da forma que eu esperava.

Mas enfim ...

Tenho pensado muito sobre meus dias e muitas ideias vão surgindo. Algumas drásticas, outras fantásticas. Um projeto musical para esse ano paralelo à Nebulosa. Aliás, paralelo a tudo. Não sei se esse será mais drástico ou fantástico, mas vai ser. É uma ideia que eu tenho há algum tempo. Estou cansado da mesmice e da chatice musical. São sempre as mesmas coisas, as mesmas músicas, os mesmos modismos, alguns desses até criados por nós mesmos (Nebulosa). Devo muito a essa cidade, mas preciso de músicas e músicos que me emocionem. Poucas coisas me emocionam aqui hoje em dia. Nem as letras, as companhias, as bocas, os acordes. Algumas lembranças sim. Vou pra Inglaterra.
Por falar em emoções, há tempos não me emocionava tanto quanto no show do Rei. Embora não tenha ido ao Maracanã, confesso a vocês que não consegui conter as lágrimas ao ouvir Detalhes. Essa música me emociona muito. Como gostaria de tê-la feito. Outra vez, também.A intervenção surpresa do Tremendão no (que nem é mais tão surpresa assim) me lembrou a aparição do meu amigo Vinícius Baroni no nosso último show.
Das ideias, além do projeto, posso dizer que vou cantar com o Leoni no palco da MPB FM em Agosto e com Suzana Pequeno num tributo a Michael Jackson no Teatro Municipal de Araruama. Quero cantar Beat it e Tiago Resende faz questão de tocar o solo. Talvez o Eliézer.
Também estou terminando uma nova música; o meu mais novo hit nacional. Chama-se Ainda. Essa música terá uma parte (provavelmente o refrão) em inglês ou francês, e vou contar com a participação da minha amiga Walerie Gondim. Aguardem.
Na semana passada terminei Versos de refrão. Aguardem também.
É isso.


Fiquem bem.
Rodolfo Roger



quarta-feira, 17 de junho de 2009

rainbows (o arco-íris de palavras)

cor, do latim colorem e do grego chrôma. Do latim herdou-se o lexema que deu origem à palavra cor em diversos idiomas. Com o radical grego contruiram-se palavras como cromoterapia. Cor é a "percepção provocada pela ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo ótico, impressões para o sistema nervoso", segundo o wikipedia; "impressão que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista", segundo o dicionário online ww.priberam.pt.

As cores têm, na verdade, mais utilidade do que percebemos. Usamos as cores para representar emoções, ocasiões, diferenças entre sexo. Por exemplo, azul para os meninos e rosa para as meninas; o hábito de usar roupas pretas em caso de falecimento para representar pesar; verde para o que for relacionado à ecologia.
Cotidianamente, usamos as cores em metáforas para ilustrar sentimentos e acontecimentos. Se o momento não é bom, dizemos que a coisa está preta (há quem considere essa expressão racista). Entretanto, se estamos felizes, dizemos que está tudo azul (expressão um tanto poética). Se tiramos uma boa nota em um exame, dizemos que tiramos uma nota azul. O curioso é que nos países de língua inglesa, o azul é usado para expressar coisas tristes. Então, se você estiver na Inglaterra, por exemplo, e disser que está tudo azul, todos pensarão que você está triste. Daí a origem do nome "blues" para o estilo musical, já que o blues é originalmente um estilo triste.
Há certamente uma série de outras expressões nas quais usamos as cores, mas vou deixar pra vocês colocares nos comentários. São 6h da manhã e preciso dormir.
Fiquem bem.
Rodolfo Roger